ESPECIAL 12 meses no controle! Tarsila: O 1º mês.

 Eu sempre quis ser pai e esse detalhe fez toda a diferença. Passei “minha” gestação lendo muito, acompanhando blogs, vídeos e me preparando.  





          Eu sempre quis ser pai e esse detalhe fez toda a diferença. Passei “minha” gestação lendo muito, acompanhando blogs, vídeos e me preparando. Marquei minhas férias para outubro, organizamos o quarto, as roupas, a vida, o espírito e marquei o parto. Eu não aguentava mais esperar e por vários motivos, inclusive médicos, marquei a cesárea nos exatos 38 semanas e 3 dias! Sim, fui eu que marquei.
         Encaramos a ida à maternidade como se fosse uma viagem. Fizemos as malas, acordamos de madrugada e saímos rumo ao novo. Fiz questão de acompanhar o parto, com câmera, celular, go-pró e tudo mais. Não demorou nem 5 minutos e a Dra. Claudia já estava com a nossa pequena Tarsila nas mãos. E agora? O que é que eu faço? Essa foi a primeira pergunta que eu me fiz ao ver aquela coisinha pequena sair da barriga da mamãe.
Nascia ali o papai e tomei literalmente o controle da situação! Era a minha cria e eu faria tudo o que fosse necessário por ela. Logo na maternidade dei o primeiro banho. Invadi a sala de banho, enchi um balde e coloquei Tarsila para relaxar no ofurô. As enfermeiras não gostaram muito e até tentaram, mas ninguém conseguiria me impedir!! Estava determinado! Kkk!
         A fralda para mim foi o maior desafio. Eu nunca tinha trocado uma menina e tinha muito receio de não conseguir limpar direito. Na primeira troca fiquei um pouco desconcertado e esse deve ser o motivo que alguns homens nunca trocam fraldas das filhas. Uma bobeira, pois elas precisam da gente. Aprendi rápido a limpar e depois lavar, pois o cocô é um sério risco para elas, que podem ter infecção urinária.
         Busquei ser um pai ativo em todos os momentos. Trocava, lavava, colocava para arrotar, pegava do berço, fazia dormir. Até um ar condicionado eu coloquei no quarto. O meu maior medo era do engasgo e da famosa cólica por isso eu, praticamente, nem dormia vigiando ela no berço. Conseguir um pediatra também foi uma missão quase impossível, rodamos Brasília inteira, fomos em vários, passamos raiva e finalmente encontramos alguém que nos passasse confiança.
         Paternidade ativa não é um bicho de sete cabeças. A dica que eu deixo para os colegas é que vocês não precisam ter medo! O papel de cuidar pertence aos dois e as informações estão muito acessíveis nas redes sociais. Foi um mês maravilhosos e cheio de recompensas.



















Nenhum comentário:

Postar um comentário