Um Nordestino, criado em meio ao mandacaru.
De pé chato e rachado, acostumado com os espinhos da minha terra, em solo seco e sofrido.
Tao acostumado com o calor, que não se incomodou com o sol incandescente, que racha e faz arder a pele desprotegida do gibão.
Aqui na capital, não temos Algaroba, Aroeira, Angico ou Juazeiro.
Mais confesso que que depois de muito caminhar, bem longe da minha terra, longe do meu povo, encontrei a mais bela “fulô de mandacaru”.
Sim meu amor, você é letra para meus poemas,
Eis a água do meu pote.
O raio de sol que mostra o meu Norte.
Você tem o cheiro da flor, eis a própria flor do maior símbolo do meu nordeste.
Falar de Jamile, não é difícil! Difícil é expressar esse amor que me motiva no caminhar, difícil é colocar em papel aquilo que não há como explicar.
E por isso uma coisa só eu peço!
Que meu Senhor, me mostre sempre como te agradar.
Que Deus te abençoe amor.
Um marido apaixonado
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