A paternidade Ativa.

         



De uns tempos pra cá os papais vem se empenhando cada vez mais na criação dos seus filhos. 






          De meros reprodutores, passamos a dividir todos os cuidados com os herdeiros. Da fralda ao banho, do ninar ao levantar. Fato é que tenho visto muitos companheiros acompanhando as crias desde a gestação e descobri que podemos tudo - ou quase tudo. Ainda não podemos gerar, amamentar e (minha maior revolta! ) não podemos tirar sequer trinta dias de licença para cuidar da nossa cria.
          Sei que existem alguns projetos que já tramitam Câmara dos Deputados. Um dos deles, aumenta a licença-paternidade para 15 dias (pasmem) e agrega outros dois PLs parecidos. O mais bacana é que em alguns países a licença paternidade ou licença parental tem uma atenção bem diferenciada e o tempo chega a ser dividido entre papai e mamãe, de acordo com suas necessidades.
          Eu creio que os motivos que levaram a essa nossa legislação tosca vem de uma cultura machista e individualista. Hoje quero levantar essa bandeira! Os pais mudaram e as leis também tem que ser revistas! #licencapaternidade

Veja como funciona a licença paternidade pelo mundo:

  • Canadá – 35 semanas transferíveis entre mãe e pai.
  • Estados Unidos – até 3 meses.
  • Grã-Bretanha – 13 semanas.
  • Alemanha – 12 a 14 meses ou até 3 anos* (nesse caso sem remuneração)
  • Suécia – até 450 dias transferíveis entre mae e pai.
  • Franca – 15 dias ou até 3 anos* (nesse caso sem remuneração)
  • Japão – 1 ano transferível entre mãe e pai
                Na internet, encontrei um manifesto popular que pede justamente o aumento desse tempo... não sei se ainda é válido, mas segue o link: 







Um comentário:

  1. 30 dias é o mínimo para que o pai possa auxiliar a mulher e cuidar do bebê!!! Sei que muitos pais omissos iriam se beneficiar com esses dias de folga, mas justiça seja feita!!! Tem pais que passam as primeiras noites acordados e mesmo assim tem que trabalhar o dia todo !!

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